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5 passos para tornar o agronegócio brasileiro mais sustentável e eficiente

O agronegócio brasileiro é um dos pilares fundamentais da economia nacional. Em 2023, a atividade agropecuária cresceu 15,1%, registrando um recorde e impulsionando o crescimento do PIB. No entanto, o setor enfrenta o desafio de se tornar um parceiro estratégico na construção de um futuro sustentável. Ao mesmo tempo, precisa aumentar a produção de alimentos […]

5 passos para tornar o agronegócio brasileiro mais sustentável e eficiente

Agtechs

O agronegócio brasileiro é um dos pilares fundamentais da economia nacional. Em 2023, a atividade agropecuária cresceu 15,1%, registrando um recorde e impulsionando o crescimento do PIB. No entanto, o setor enfrenta o desafio de se tornar um parceiro estratégico na construção de um futuro sustentável. Ao mesmo tempo, precisa aumentar a produção de alimentos para atender ao crescimento populacional, o que exige esforços para mitigar os impactos ambientais.

Sergio Rocha, fundador e CEO da Agrotools, empresa de soluções digitais para o agronegócio corporativo, destaca cinco passos que ele considera cruciais para tornar o agro um aliado na sustentabilidade:

1. Adotar tecnologias de precisão

A agricultura de precisão, com o uso de sensores, drones e softwares de análise de dados, é fundamental para otimizar o uso de insumos, como água e fertilizantes, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a produtividade. Segundo um estudo da Embrapa, a adoção dessas tecnologias pode diminuir em até 30% o uso de fertilizantes, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

“A tecnologia é a chave para a sustentabilidade no agro. O uso de sensoriamento remoto, inteligência artificial e blockchain permite monitorar territórios rurais, garantir a rastreabilidade dos produtos e promover transparência em toda a cadeia”, afirma Rocha.

2. Incentivar a agricultura regenerativa

Práticas como plantio direto, rotação de culturas e adubação verde são essenciais para promover a saúde do solo, aumentando sua capacidade de retenção de água e carbono. De acordo com o WWF, a agricultura regenerativa tem o potencial de sequestrar até 10% das emissões globais de CO2 por ano.

“A agricultura regenerativa não é apenas uma questão ambiental, é também um caminho para a segurança alimentar e a resiliência climática”, destaca Rocha.

3. Promover a integração de cadeia

A integração entre produtores, indústrias e consumidores, com foco em práticas sustentáveis, garante a rastreabilidade e a transparência dos produtos. Isso aumenta o valor agregado e a confiança do consumidor. Dados do IBGE mostram que a produção agropecuária representa cerca de 25% do PIB brasileiro, e a demanda por produtos com selos de sustentabilidade cresce a cada ano.

“Precisamos unir forças para construir um sistema alimentar mais justo e sustentável, conectando todos os elos da cadeia”, afirma o CEO da Agrotools.

4. Investir em pesquisa e desenvolvimento

Investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e práticas agrícolas inovadoras é vital para a evolução do setor. A Embrapa estima que o investimento anual em pesquisa e desenvolvimento no agronegócio brasileiro é de R$ 1 bilhão, mas ainda há muito espaço para crescimento. “A Agrotools está constantemente buscando soluções inovadoras para auxiliar o produtor rural na sua jornada rumo à sustentabilidade”, afirma Rocha.

5. Capacitar e conscientizar

Educar e conscientizar os produtores rurais sobre as melhores práticas de produção sustentável é essencial para promover uma mudança de cultura e a adoção de novos hábitos. Agtechs, como a Agrotools, oferecem suporte necessário em temas como agricultura de precisão, agricultura regenerativa e manejo de recursos naturais.

“Nosso objetivo é democratizar o acesso à informação e conectar o produtor com as ferramentas necessárias para transformar seu negócio, otimizando tempo, investimento e, principalmente, poupando recursos naturais”, conclui Rocha.

O setor agro enfrenta desafios significativos para se consolidar como um aliado da sustentabilidade, mas a implementação dessas cinco práticas pode transformar a produção agrícola brasileira, tornando-a mais eficiente e ambientalmente consciente.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

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