Funcionários de fazendas recebem capacitação para combate a incêndios florestais
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Funcionários de fazendas no Oeste da Bahia, receberam capacitação para combate a incêndios florestais com uso de máquinas agrícolas. O treinamento foi direcionado a gestores, técnicos, operadores de máquinas e gerentes de fazendas da região, com o objetivo de capacitar equipes que estão na linha de frente no combate aos incêndios florestais.
De acordo com as entidades do setor, a demanda por esse tipo de treinamento é crescente entre os produtores rurais, especialmente diante da alta incidência de incêndios durante os períodos de seca e baixa umidade do ar.
Em setembro, o Canal Rural exibiu a segunda temporada da série especial “Cerrado Sem Fogo”, com os impactos das queimadas no Cerrado, na saúde das pessoas e produção agrícola.
No último episódio da série, representantes do setor agropecuário comentam sobre as ações de enfrentamento do problema que é recorrente no país todos os anos.
Com carga horária de 16 horas, parte teórica e prática, realizada na Algodoeira Zanotto Cotton, localizada no distrito de Novo Paraná, em Luís Eduardo Magalhães (BA), o curso atende uma demanda do setor produtivo.
O curso de combate a incêndios florestais com máquinas agrícolas foi realizado na última semana pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
Importância
Além disso, o curso contou com o suporte institucional do Corpo de Bombeiros, reforçando a importância da formação especializada no manejo de máquinas agrícolas e caminhões-pipa no controle de focos de incêndio.
Segundo Deibi Soares dos Santos, instrutor do Centro de Treinamento da Abapa, “é muito importante saber utilizar as ferramentas diárias, como tratores e caminhões-pipa, no combate aos incêndios”.
De acordo com Aloísio Junior, gerente de Agronegócios da Aiba, “tendo em vista que na entressafra tivemos muitas demandas de combate a incêndio utilizando equipamentos agrícolas, o grande intuito do curso é preservar a vida dos profissionais envolvidos e resguardar os bens e as áreas produtivas e as áreas de reserva e de preservação permanente”.
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