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Fórum Mercosul da Carne exige revisão de posicionamento do Carrefour

Entidade que representa indústria do setor acusa rede de protecionismo e cobra evidências técnicas para alegações

Fórum Mercosul da Carne exige revisão de posicionamento do Carrefour

Entidade que representa indústria do setor acusa rede de protecionismo e cobra evidências técnicas para alegações

carne

O Fórum Mercosul da Carne (FMC), que representa os principais atores da indústria de carne da região, manifestou rejeição à decisão anunciada pelo CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de suspender a compra de carne proveniente dos países do bloco-econômico. A organização classificou a medida como injustificada e um ataque a um dos setores mais competitivos e sustentáveis da produção global de carne.

Segundo o FMC, a decisão não apresenta fundamentos técnicos e é um ato de protecionismo que viola princípios de livre comércio. “Essa medida prejudica injustificadamente a reputação de milhares de atores econômicos da cadeia de carne da região”, afirma o comunicado.

Produção e liderança global

O FMC destacou que a produção de carne nos países do Mercosul atende aos mais altos padrões internacionais de sustentabilidade, rastreabilidade e bem-estar animal. “Qualquer alegação contrária a isso é infundada”, reforça a entidade. Atualmente, o Mercosul é responsável por 45% do total das importações globais de carne, exportando para mais de 100 países, o que demonstra a confiança internacional no setor, afirma a nota.

O fórum também ressaltou os investimentos constantes em inovação tecnológica realizados pela cadeia de valor cárnica da região. Segundo o FMC, esses esforços minimizam o impacto ambiental da produção, utilizando métodos de ponta reconhecidos globalmente.

Exigências e críticas

No comunicado, o FMC pontuou que a decisão do Carrefour viola os princípios de livre comércio, prejudica a reputação do setor e configura um ato de protecionismo comercial. A organização exige que a rede de supermercados revise sua posição e apresente evidências científicas que justifiquem suas alegações.

“Esperamos uma retratação pública e um posicionamento alinhado aos princípios do comércio global e do respeito aos parceiros comerciais”, conclui o documento.

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