Após novo acordo bilateral, Bahia exportará uva para a China
Em 2023, estado exportou 22 mil toneladas de uvas para Europa e Estados Unidos
Após novo acordo comercial entre Brasil e China, o estado da Bahia exportará uva ao país asiático nos próximos anos, conforme informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A China é o principal parceiro comercial do Brasil e abriu quatro mercados para produtos da agropecuária brasileira em acordos firmados por ocasião do encontro bilateral entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, nesta quarta-feira (20), em Brasília.
Com isso, de acordo com o Mapa, o Brasil registra a conquista de 281 mercados agropecuários desde o início de 2023.
De acordo com o Mapa, após crescimento exponencial e recorde de exportações de uvas frescas, o produto brasileiro chega aos consumidores chineses com registro de 2% no comércio mundial desta fruta.
A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milhões deste produto no ano passado.
No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco (líder) e da Bahia.
Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.
Expectativa de crescimento
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), em 2023, a Bahia exportou 22 mil toneladas de uvas para destinos como Europa e Estados Unidos, movimentando mais de US$ 54 milhões de dólares.
Com a abertura do mercado chinês, um dos maiores consumidores de uvas premium do mundo, a expectativa é que esses números aumentem significativamente.
Com até duas safras e meia colhidas de uva por ano, o Vale do São Francisco, principal região produtora da fruta na Bahia, se destaca pela alta qualidade de sua produção, que atende aos mais rigorosos padrões internacionais.
Além disso, a região possui uma infraestrutura moderna e produtores altamente qualificados, capazes de garantir a produção contínua, com fitossanidade atestada e a entrega de produtos frescos e saborosos aos consumidores.
“Com o apoio de políticas públicas e investimentos em tecnologia, estamos preparados para atender à demanda chinesa e fortalecer ainda mais o nosso agronegócio.”, disse o secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum.
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