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Preços da soja sentem pressão do fim da colheita nos EUA e desaceleração da demanda

Bom ritmo de semeadura no Brasil e na Argenina também dão suporte à queda nos valores, segundo o Cepea

Preços da soja sentem pressão do fim da colheita nos EUA e desaceleração da demanda

Bom ritmo de semeadura no Brasil e na Argenina também dão suporte à queda nos valores, segundo o Cepea

soja

Os preços internos e externos da soja caíram na última semana. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a pressão veio do encerramento da colheita nos Estados Unidos, do bom ritmo das semeaduras no Brasil e na Argentina e da desaceleração na demanda global.

Por outro lado, a alta do dólar frente ao real limitou a queda doméstica. Agentes de indústrias brasileiras, que vinham adquirindo bons volumes de soja nas últimas semanas, agora estão mais afastados das compras, conforme afirma pesquisadores do Cepea.

Do lado dos vendedores, o centro de pesquisa aponta que há certa resistência nas negociações do remanescente da safra 2023/24, e muitos indicam não ter necessidade de caixa neste momento.

O indicador da soja Cepea/Esalq, com base no mercado das principais praças do Paraná, indica uma variação dentro do mês até a última sexta-feira (22) de -1,54% no valor da saca de 60 kg, atingindo US$ 23,92.

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