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Mercado da soja tem dia pouco movimentado; confira os preços

O cenário de preços da soja em queda no Brasil é impactado pela pressão da safra abundante e pela desvalorização da moeda e da Bolsa de Chicago

Mercado da soja tem dia pouco movimentado; confira os preços

O cenário de preços da soja em queda no Brasil é impactado pela pressão da safra abundante e pela desvalorização da moeda e da Bolsa de Chicago

Foto: Pixabay

O mercado brasileiro de soja teve um dia travado em termos de negócios. Segundo a Safras & Mercado, com a Bolsa de Chicago e o dólar em baixa, os prêmios sentiram a pressão da safra brasileira e, aos poucos, ficaram negativos. No geral, as cotações recuaram no Brasil, fazendo com que os vendedores se retraíssem.

Cotações da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): preço caiu de R$ 139,00 para R$ 138,00
  • Região das Missões (RS): preço caiu de R$ 138,00 para R$ 137,00
  • Porto de Rio Grande (RS): preço caiu de R$ 147,00 para R$ 145,00
  • Cascavel (PR): preço caiu de R$ 142,00 para R$ 139,00
  • Porto de Paranaguá (PR): preço caiu de R$ 148,00 para R$ 145,00
  • Rondonópolis (MT): preço manteve-se em R$ 143,00
  • Dourados (MS): preço manteve-se em R$ 138,00
  • Rio Verde (GO): preço caiu de R$ 140,00 para R$ 138,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. O bom desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina sinaliza uma ampla oferta mundial da commodity e mantém o cenário fundamental baixista.

O mercado acompanha de perto também o tumulto político na Coreia do Sul, país importante para a compra de produtos agrícolas americanos. Os agentes avaliam os impactos que a tensão em Seul pode ter sobre a demanda.

O principal ponto de atenção em Chicago para a soja continua sendo o desenvolvimento das lavouras sul-americanas. Tanto no Brasil como na Argentina, o clima tem se comportado favoravelmente, ampliando ainda mais a disponibilidade global, após os Estados Unidos terem colocado no mercado mais de 120 milhões de toneladas.

USDA

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 30 mil toneladas de óleo de soja à Coreia do Sul, a serem entregues na temporada 2024/25. Amanhã será divulgado o relatório semanal de embarques americanos. O mercado espera um número entre 1,1 milhão e 2,4 milhões de toneladas.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 8,00 centavos de dólar, ou 0,80%, a US$ 9,83 3/4 por bushel. A posição de março teve cotação de US$ 9,89 3/4 por bushel, com perda de 7,50 centavos, ou 0,75%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 1,50 ou 0,51%, a US$ 291,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 41,42 centavos de dólar, com baixa de 0,72 centavo ou 1,70%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 0,27%, sendo negociado a R$ 6,0440 para venda e a R$ 6,0420 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,0199 e a máxima de R$ 6,0729.

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