Soja: Chicago opera de forma mista e com demanda fraca
Mercado da soja é volátil, influenciado por exportações e abaixo das estimativas e previsão de grandes safras no Brasil e Argentina
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) apresentam um movimento misto, com os preços flutuando entre ganhos e perdas em um cenário de volatilidade. O mercado está oscilando em pequenos intervalos, refletindo incertezas sobre a demanda e a abundante oferta da oleaginosa.
A pressão sobre os preços vem principalmente das expectativas de grandes produções no Brasil e na Argentina, vistas como fatores que podem aumentar a oferta global e limitar a necessidade de importações. Além disso, as exportações semanais dos Estados Unidos, divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), ficaram abaixo das estimativas do mercado, gerando um clima de cautela entre os investidores.
Dados de exportações de soja
Na semana encerrada em 5 de dezembro, as exportações líquidas norte-americanas de soja para a temporada 2024/25 totalizaram 1.173.800 toneladas, com a China se destacando como principal importadora, com 705.000 toneladas.
Analistas esperavam exportações entre 900 mil e 2,2 milhões de toneladas, e os números divulgados não trouxeram grande entusiasmo para o mercado. O USDA também informou a venda de 334.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues ainda nesta temporada.
Contratos futuros
No cenário de preços, os contratos de soja com entrega em janeiro de 2025 estão sendo cotados a US$ 9,96 3/4 por bushel, registrando um pequeno avanço de 1,25 centavo de dólar (0,12%). Já os contratos de março de 2025 estão com alta de 0,50 centavo de dólar (0,04%), sendo negociados a US$ 10,03 1/4 por bushel.