Preços do suíno registram queda em março, mas seguem em alta em relação a 2024
Oferta da proteína mais alta do que a demanda dos frigoríficos é um dos fatores que explicam o movimento, de acordo com o Cepea
Dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), indicam que os preços do suíno vivo e da carne voltaram a entrar em queda no mês de março.
Mesmo com essa desvalorização, os valores seguiram mais de 20% acima em comparação com o mesmo mês de 2024, em algumas praças monitoradas pelo órgão.
Dessa forma, considerando a região SP-5, que compreende as cidades de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, a cotação do animal vivo segue uma média de R$ 8,56/kg.
O valor representa uma queda de 3,3% em comparação com o mês de fevereiro, mas na comparação com março de 2024 trata-se de uma alta de 17,9%.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, a queda se dá devido à oferta de animais ter superado a demanda dos frigoríficos por novos lotes. Por outro lado, no mercado atacadista da Grande São Paulo, observou-se baixa liquidez nas vendas da proteína.
Assim, a carcaça suína se desvalorizou em 4,8% nas vendas do atacado paulistano de fevereiro para março, levando o quilo do produto a R$ 12,60. Apesar disso, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o valor representa uma alta significativa de 25,5% em valores reais.
*Sob supervisão de Victor Faverin