Boi: semana inicia com nova alta nos preços em meio a encurtamento nas escalas de abate
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 240,83, na modalidade à prazo
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando preços mais altos. A alta foi sentida em vários estaques, mas Rondônia e São Paulo tiveram destaque. O mercado rondoniense finalmente rompeu a barreira dos R$ 200 por arroba a prazo de forma consistente, enquanto o físico paulista passa a conviver com negociações mais rotineiras acima dos R$ 240 reais. Os frigoríficos, em especial os de menor porte, ainda encontram dificuldades na composição de suas escalas de abate, o que justifica o recente comportamento. Já as indústrias que contam com animais de parceria (contratos a termo), ainda se deparam com uma posição mais confortável em suas escalas, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 240,83, na modalidade à prazo. Em Goiás, a indicação média foi de R$ 232,68 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 231,76. No Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 240,55. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 216,01.
Atacado
O mercado atacadista apresentou alta em seus preços. Segundo Iglesias, há ótimo potencial para reajustes durante a primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo
O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,50 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,50 por quilo.
Exportação
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 730,315 milhões em agosto (17 dias úteis), com média diária de US$ 42,959 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 164,042 mil toneladas, com média diária de 9,649 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.452,0.
Em relação a agosto de 2023, há alta de 18,2% no valor médio diário da exportação, ganho de 19,8% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 1,3% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,16%, sendo negociado a R$ 5,4891 para venda e a R$ 5,4871 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4730 e a máxima de R$ 5,5126.