Agro sustentável impulsiona liderança brasileira na transição energética, destaca Fávaro
O Lei do Combustível do Futuro cria programas voltados para a pesquisa e uso de combustíveis sustentáveis
Nesta terça-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei do Combustível do Futuro, em uma cerimônia realizada na Base Aérea de Brasília durante a Liderança Verde Brasil Expo. A iniciativa visa consolidar o Brasil como líder global na transição energética e promover a mobilidade sustentável de baixo carbono.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância do setor agropecuário nesse avanço. “O Brasil se destaca como um país de produção energética, impulsionada pela nossa agropecuária. Pequenos, médios e grandes produtores são protagonistas dessa transição, que vem da terra e se transforma em biocombustível, biogás e biomassa. O agro está promovendo uma verdadeira revolução”, afirmou Fávaro.
A lei, desenvolvida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), visa destravar investimentos de R$ 260 bilhões, com metas para evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2 até 2037. Além disso, a mistura de etanol na gasolina poderá chegar a até 35%, enquanto o percentual de biodiesel no diesel de origem fóssil aumentará gradativamente, atingindo 20% até 2030.
O ministro Alexandre Silveira também destacou o impacto da nova legislação. “Estamos introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde na matriz energética, descarbonizando setores críticos. O Combustível do Futuro representa transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental”, disse Silveira.
Além dos biocombustíveis, a Lei do Combustível do Futuro cria programas voltados para a pesquisa e uso de combustíveis sustentáveis e estabelece um marco regulatório para a captura de carbono, reforçando o compromisso do Brasil com a redução de gases de efeito estufa e a liderança na economia verde.