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Apenas 14% da área rural cultivada no país tem seguro

Em estados com grande tradição agrícola, como Mato Grosso do Sul e São Paulo, o índice de propriedades sem proteção chega a 82,4% e 91,5%, respectivamente

Apenas 14% da área rural cultivada no país tem seguro

Em estados com grande tradição agrícola, como Mato Grosso do Sul e São Paulo, o índice de propriedades sem proteção chega a 82,4% e 91,5%, respectivamente

Lavoura de soja seca em Mato Grosso do Sul quebra, la niña, estiagem

Estudo publicado nesta semana pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) revelou que há 80% de chance de temperaturas recordes persistirem pelo globo nos próximos cinco anos. E o Brasil não está imune ao aquecimento.

A agência estima que o limite de um grau e meio a mais nos termômetros será superado nesse período, o que provocará ondas de calor mais nocivas, secas intensas e eventos extremos de chuva, ou seja, tudo o que o agro não precisa.

Diante dessa realidade que já bate à porta, apenas 14% da área rural cultivada no Brasil está protegida por seguro. É o que mostram dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) compilados pela EEmovel Agro, cuja plataforma mapeia e analisa dados territoriais e históricos de contratação do serviço em todo o país.

Baixa cobertura em polos do agro

A pesquisa aponta que estados com grande relevância no agronegócio, como Mato Grosso, São Paulo, Goiás e Paraná apresentam taxas superiores a 70% de propriedades descobertas, mesmo diante de um cenário cada vez mais exposto a riscos climáticos e financeiros.

De acordo com os dados analisados pela empresa, 82,45% das lavouras sul-mato-grossenses não estão seguradas. Em território goiano esse índice é de 89,96%, enquanto nas propriedades paulistas a situação é ainda pior: 91,59% não têm proteção.

“O cenário evidencia a urgência em ampliar a cobertura e personalizar as soluções disponíveis, especialmente com a proximidade do Plano Safra 2025/26”, considera o diretor de Operações da EEmovel Agro, Luiz Almeida.

Seguro e inteligência territorial

De acordo com ele, a empresa confere acesso a informações estratégicas sobre propriedades rurais, com detalhes sobre área plantada, culturas predominantes e comportamento histórico em relação à contratação de seguros para que cooperativas, prestadores de serviço e, claro, seguradoras possam tomar decisões mais embasadas, personalizando ofertas.

Segundo Almeida, esse tipo de inteligência territorial pode ajudar a transformar o modelo atual de seguros rurais, ainda marcado por soluções padronizadas e entraves regulatórios, um dos entraves aos produtores que desejam cobrir suas lavouras, algo essencial a um setor que, hoje, representa cerca de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e quase 10% das exportações agrícolas mundiais.

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