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Brasil busca ampliar espaço no mercado chinês

Durante viagem a Pequim, governo brasileiro articula investimentos e reforça presença do agronegócio com maior parceiro comercial do país

Brasil busca ampliar espaço no mercado chinês

Durante viagem a Pequim, governo brasileiro articula investimentos e reforça presença do agronegócio com maior parceiro comercial do país

Representantes do governo brasileiro durante o fórum Brasil - China, em Pequim

Em meio à crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China, o Brasil se movimenta para fortalecer suas parcerias estratégicas e ampliar sua presença no mercado asiático. Durante visita oficial a Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera uma comitiva composta por 11 ministros, dois governadores e mais de 200 empresários, com foco claro na expansão das exportações, especialmente do setor agropecuário.

Dos 20 setores da economia brasileira representados no Fórum Brasil-China, 13 são do agronegócio — evidência da importância estratégica da pauta agrícola nas negociações bilaterais. O encontro é organizado em parceria com a ApexBrasil, que anunciou a expectativa de 27 bilhões de dólares em novos investimentos chineses no Brasil, reforçando a intenção de estreitar os laços comerciais entre os dois países.

Durante seu discurso de abertura no fórum, o presidente Lula destacou que a China já é o principal investidor asiático no Brasil, com um estoque de investimento direto que ultrapassa os 54 bilhões de dólares. Ele também citou o programa Nova Indústria Brasil como plataforma para fomentar novas parcerias entre empresas chinesas e brasileiras, prometendo segurança jurídica, fiscal, econômica e social aos investidores estrangeiros.

Os números reforçam a relevância da parceria: em 2003, o fluxo comercial entre Brasil e China era de 6 bilhões de dólares; em 2023, esse valor saltou para 160 bilhões. Atualmente, 25% das importações agrícolas da China têm origem no Brasil, o que coloca o país como fornecedor-chave de produtos como soja, carne bovina e celulose.

Com a recente aprovação da reforma tributária e os sinais de estabilidade institucional, o governo aposta que o momento é propício para consolidar a presença brasileira no mercado chinês — e, assim, reduzir a dependência de mercados mais instáveis, como o norte-americano, sobretudo diante de novos tarifários impostos pelos EUA.

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