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Com recordes, agronegócio brasileiro ganha espaço dos EUA

Uma análise comparativa do comportamento das exportações de ambos os países revela uma notável evolução do Brasil. Além disso, o governo dos EUA afirma que o agronegócio brasileiro está emergindo como um competidor em ascensão, marcando presença no espaço americano; confira

No mais recente relatório de oferta e demanda mundial divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), constatou-se que os americanos estão perdendo terrenos significativos no mercado agropecuário tradicional. O governo dos Estados Unidos afirma que o Brasil está emergindo como um competidor em ascensão, marcando presença no espaço americano.

Uma análise comparativa do comportamento das exportações de ambos os países para o mercado chinês revela uma notável evolução do Brasil. A China, um dos principais importadores de alimentos do mundo, desempenha um papel crucial tanto na balança comercial brasileira quanto na dos Estados Unidos.

Os americanos enfrentam desafios, especialmente nos setores de grãos e carnes. Fatores políticos, como o confronto liderado por Donald Trump com grandes importadores de commodities, notadamente a China, abriram caminho para concorrentes durante seu governo. As barreiras tarifárias impostas pelos chineses aos produtos dos EUA foram desenvolvidas para a perda de espaço no mercado.

Além disso, períodos de baixa oferta de produtos devido à quebra de safra prejudicaram a capacidade de exportação dos Estados Unidos. A comparação de preços, tanto para grãos quanto para carnes, favoreceu o Brasil, que demonstra uma forte presença no mercado chinês.

No setor de grãos, os Estados Unidos podem ter uma recuperação no milho no próximo ano, mas a competição com o Brasil será intensa. A China, que melhorou significativamente suas importações de milho dos EUA, tem aumentado suas compras do produto brasileiro.

A participação brasileira no mercado chinês se expandiu para além da soja, abrangendo uma variedade de produtos antes dominados pelos americanos. Nos últimos cinco anos, o Brasil superou os Estados Unidos nas exportações de soja para a China, destacando-se como um importante fornecedor.

No segmento de carnes, embora o Brasil tenha ingressado mais tarde no mercado chinês, suas vendas nos últimos cinco anos superam significativamente as dos Estados Unidos. Preços competitivos e oferta consistente foram fatores essenciais para que o Brasil atingisse esse patamar de vendas.

O volume recorde de grãos e farelo saindo dos portos brasileiros neste ano, estimado em 183 milhões de toneladas pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), destaca a importância crescente do Brasil no cenário agrícola global.

Além das conquistas comerciais, empresas brasileiras, como a Tereos, do setor de açúcar, etanol e energia elétrica a partir da biomassa de cana-de-açúcar, estão focando na sustentabilidade. A Tereos neutralizou 100% das emissões de carbono provenientes do consumo de energia elétrica da Bienal de São Paulo, utilizando créditos de energia renovável certificados pela I-REC, contribuindo para a promoção de práticas sustentáveis ​​no setor agrícola brasileiro.

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