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Como ficou o mercado da soja em Chicago na reabertura?

Clima na América do Sul e sinais de demanda global limitam perdas nos preços da soja em Chicago

Como ficou o mercado da soja em Chicago na reabertura?

Clima na América do Sul e sinais de demanda global limitam perdas nos preços da soja em Chicago

soja

Os contratos futuros da soja em grão na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registram preços mais baixos nesta segunda-feira (18), com o mercado ainda pressionado pelas condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras na América do Sul. Por outro lado, as perdas nas cotações foram limitadas pelos sinais de forte demanda por soja dos Estados Unidos, especialmente no mercado exportador.

Desde o início da manhã, o mercado foi influenciado pelo clima na América do Sul, onde a previsão de boas condições para as lavouras tem gerado expectativas de uma safra robusta, especialmente no Brasil e na Argentina. A boa umidade e a ausência de eventos climáticos adversos no momento favorecem o desenvolvimento das culturas, o que acaba impactando as cotações da oleaginosa.

Outro fator relevante no cenário atual é a valorização do dólar. O Dollar Index, embora tenha apresentado um recuo momentâneo, ainda se mantém em níveis elevados, o que prejudica a competitividade da soja dos Estados Unidos no mercado internacional. Esse aspecto, por sua vez, tem contribuído para o movimento de baixa nos preços da soja nas negociações da CBOT.

USDA

Entretanto, o mercado encontrou suporte com o retorno de sinais de demanda consistente pelo produto norte-americano. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores privados dos EUA reportaram a venda de 261.264 toneladas de soja ao México, com entrega prevista para a temporada 2024/25. Essa transação é vista como um indicativo de que a demanda global pela soja dos EUA segue firme, apesar da pressão do clima na América do Sul e da força do dólar.

Contratos futuros da soja

Em relação às cotações, os contratos futuros de soja com entrega em janeiro de 2025 estão sendo negociados a US$ 9,96 3/4 por bushel, registrando uma queda de 1,75 centavos de dólar, ou 0,17%, em comparação ao fechamento anterior. Já os contratos com entrega em março de 2025 operam com recuo de 2,75 centavos de dólar, ou 0,27%, sendo cotados a US$ 10,06 por bushel.

O clima na América do Sul continua a ser o principal fator que deve ditar o rumo do mercado nos próximos dias, com os operadores atentos às atualizações sobre as condições de safra na região, que pode afetar a oferta global da soja nos próximos meses.

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