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Do plantio tradicional à tecnologia: a trajetória do prefeito e produtor da soja de Silvânia (GO)

Confira as mudanças nas práticas agrícolas do sojicultor, alinhadas às novas demandas do setor

Do plantio tradicional à tecnologia: a trajetória do prefeito e produtor da soja de Silvânia (GO)

Confira as mudanças nas práticas agrícolas do sojicultor, alinhadas às novas demandas do setor

Foto: Carlos Mayer

Com 35 anos de experiência como agrônomo, o produtor de soja e recém-eleito prefeito da cidade de Silvânia (GO), Carlos Mayer, acompanhou de perto a transformação do setor agrícola, desde o plantio convencional até a adoção de tecnologias avançadas. Ele conversou com o Soja Brasil sobre sua trajetória, desafios, perspectivas e o futuro da produção do grão na região em que atua.

Passado e presente

A trajetória de Carlos representa evolução na produtividade das lavouras de soja em Goiás. ”Nos anos 80, as médias de produção giravam em torno de 20 a 25 sacas por hectare. Hoje, essa média ultrapassa 70 sacas, com recordes que chegam até 100 sacas por hectare”, explica Mayer.

Essa transformação é resultado da adoção de novas técnicas e tecnologias, além da diversificação das culturas, como a rotação entre soja e milho safrinha, que otimiza o uso do solo. A experiência do produtor abrange a venda de insumos, assistência técnica e o acompanhamento das práticas agrícolas locais.

Estratégias

A região de Silvânia, embora menos favorecida em chuvas nos meses de maio e junho, tem se destacado na utilização de biotecnologia e insumos biológicos. Carlos enfatiza a importância desses recursos no manejo de pragas e doenças, permitindo uma agricultura mais sustentável e eficiente.

”Recentemente, a antecipação do plantio trouxe resultados positivos, com um estabelecimento uniforme das lavouras e até o momento sem a ocorrência de pragas. Essa estratégia se alinha com as práticas do sudoeste do estado, onde cidades como Rio Verde e Montividiu alcançam colheitas de sucesso”, aponta o prefeito.

Muito além da soja

Além da soja, a região também se destaca na produção de tomate rasteiro para a indústria, cultivado principalmente entre março e outubro. A presença de pivôs centrais de irrigação permite que os produtores otimizem suas safras, garantindo produtividade mesmo em condições climáticas desafiadoras. Essa diversidade de culturas fortalece a economia local e proporciona segurança alimentar à comunidade.

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