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Estimativa de produção de trigo é reduzida em 2,7% por consultoria

Colheitas nos dois principais estados produtores, Rio Grande do Sul e Paraná, deve ser 4,3% e 2,2% menores, respectivamente

Estimativa de produção de trigo é reduzida em 2,7% por consultoria

Colheitas nos dois principais estados produtores, Rio Grande do Sul e Paraná, deve ser 4,3% e 2,2% menores, respectivamente

produção de trigo 25/26

A estimativa para a safra de trigo brasileira 2025/26 foi indicada pela StoneX em 7,69 milhões de toneladas, recuo de 2,7% em relação ao que a empresa esperava no último mês.

De acordo com o consultor em Gerenciamento de Riscos da companhia, Jonathan Pinheiro, o cenário recente indica menor propensão dos agricultores a investir no cereal como cultura de inverno nesta temporada, especialmente nos principais estados produtores, como Paraná e Rio Grande do Sul.

“Nesse sentido, a área destinada à cultura no Paraná é estimada agora em 905 mil hectares, enquanto no Rio Grande do Sul está em torno de 1,1 milhão de hectares. Devido ao corte na área semeada, a expectativa é de que a produção paranaense caia 2,2% e a gaúcha seja 4,3% menor, no comparativo mensal”, detalha Pinheiro.

Apesar desta nova revisão, há uma perspectiva de crescimento para a produção em comparação ao ciclo produtivo 2024/25.

Oferta e demanda de trigo

No recorte de oferta e demanda, a StoneX observa uma diminuição da disponibilidade de trigo no mercado interno, devido ao corte nas estimativas de produção, ainda sem uma contrapartida do lado das importações.

Por outro lado, conforme o plantio avança, não tem sido observado um progresso na comercialização de sementes no mesmo ritmo.

“Acredita-se que, em grande parte, a demanda de sementes esteja sendo suprida por estoques salvos previamente para esta finalidade. No entanto, não é descartada a possibilidade de desistência do plantio por uma parte dos produtores, o que justificaria os números inferiores para a área e produção de trigo nesta safra”, salienta.

Diante desse cenário, espera-se uma retração significativa nos estoques finais do trigo no país e, consequentemente, na relação estoque/uso.

Em números, os estoques finais são agora estimados em 255 mil toneladas, uma redução de 44,3% em relação ao que se esperava na última edição deste relatório, e de 38,1% em relação à safra 2024/25.

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