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Eventos climáticos precisam ser levados em consideração na elaboração do Orçamento, diz presidente

Segundo ele, há uma série de propostas que a gestão precisa estabelecer no combate aos incêndios, mas nenhuma será enviada ao Congresso sem discussão prévia

Eventos climáticos precisam ser levados em consideração na elaboração do Orçamento, diz presidente

Segundo ele, há uma série de propostas que a gestão precisa estabelecer no combate aos incêndios, mas nenhuma será enviada ao Congresso sem discussão prévia

enchente no Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo federal precisa levar em consideração episódios como os incêndios e mudanças climáticas para a elaboração do novo orçamento da União. De acordo com ele, há ainda uma série de propostas que a gestão precisa estabelecer no combate aos incêndios, mas nenhuma delas será enviada ao Congresso sem uma discussão prévia com o Parlamento.

“É muito importante que, na hora que a gente for discutir novamente o novo orçamento, a gente vai ter que saber que tem coisa nova que aconteceu e a gente não pode continuar com a mesma regra que a gente tinha estabelecido há tantos e tantos anos”, disse Lula, durante reunião com chefes dos Três Poderes nesta terça-feira (17), no Palácio do Planalto.

“Mudou, o clima mudou, as necessidades das pessoas, mudou a vida das pessoas”, completou o petista. Segundo o chefe do Executivo, é preciso fazer com que o Brasil se transforme numa economia definitivamente desenvolvida e ambientalmente justa.

Sobre os incêndios, Lula afirmou que o governo ainda precisa criar um Conselho Nacional de Emergência Climática, uma Autoridade Nacional Climática e um comitê científico para cuidar de tais coisas. “É preciso que a gente assuma a responsabilidade de que se você não envolver a sociedade, as instituições e mesmo as personalidades da sociedade civil que são especialistas, fica tudo mais fácil”, disse.

“Tenho por hábito que, o que a gente for mandar de projeto de lei para o Congresso Nacional, seja PEC ou não, temos que discutir com os governadores dos Estados, com as lideranças do Congresso Nacional para que a gente tome atitude de nenhum projeto nosso chegar mais cru na Cassa Legislativa e depois a gente passar mais tempo explicando o projeto do que se a gente tivesse explicado”, acrescentou.

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