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Frente fria no Brasil fica ou vai embora? Confira o tempo no país

O tempo nas áreas produtoras de soja prevê chuvas no Mato Grosso e Minas Gerais, com volumes elevados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Frente fria no Brasil fica ou vai embora? Confira o tempo no país

O tempo nas áreas produtoras de soja prevê chuvas no Mato Grosso e Minas Gerais, com volumes elevados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Foto: Freepik

A previsão do tempo para as áreas produtoras de soja em todo o Brasil indica que a frente fria, que segue estabilizada no Brasil Central, trará chuvas para os estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Em algumas dessas regiões, como o sul de Minas Gerais, a expectativa é de acumulados superiores a 80 mm nos próximos dias, o que pode prejudicar os trabalhos no campo, especialmente o plantio e a colheita.

Já em Mato Grosso do Sul, a previsão é de tempo mais firme, mas a chuva deve retornar já na próxima semana, com volumes em torno de 50 mm, o que ajudará a recuperar a umidade do solo e beneficiará as lavouras.

Na região Sul, o litoral de Santa Catarina e o nordeste do Rio Grande do Sul devem registrar chuvas muito volumosas, com acumulados entre 50 e 80 mm, o que pode provocar alagamentos e deslizamentos de terra, especialmente em áreas mais suscetíveis a esses fenômenos.

A chuva também vai ganhar força na região Norte, especialmente no estado do Pará, onde o retorno da umidade ajudará no desenvolvimento da soja e também na implementação da safrinha de milho.

Seca persiste no país

No entanto, a situação é mais complicada em Mato Grosso do Sul, especialmente na faixa Oeste do estado, onde o tempo seco deve persistir por cerca de 10 dias. Esse período sem chuvas eleva o risco de focos de incêndio, o que exige cuidados redobrados por parte dos produtores.

A expectativa é que a chuva só retorne de forma mais volumosa no final de novembro, o que fará com que as condições permaneçam mais quentes e com falta de umidade até lá. Para enfrentar esse cenário, os produtores da região precisarão recorrer à irrigação para garantir a saúde das lavouras, já que as chuvas deverão ser mais intensas em Mato Grosso do Sul a partir de dezembro.

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