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Mercado da soja: poucos negócios e baixa oferta disponível

O principal fator das poucas movimentações foi a baixa oferta da soja nas praças produtoras

Mercado da soja: poucos negócios e baixa oferta disponível

O principal fator das poucas movimentações foi a baixa oferta da soja nas praças produtoras

Asscom/Appa

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios nesta terça-feira (12), com preços variáveis entre estáveis e mais baixos. A baixa oferta da soja nas praças produtoras foi o principal fator que manteve o mercado com pouca movimentação e os preços em patamares nominais.

As informações são da Safras & Mercado.

Preços do grão

  • Passo Fundo (RS): queda de R$ 137,00 para R$ 135,00 a saca de 60 quilos
  • Missões (RS): queda de R$ 136,00 para R$ 134,00 a saca
  • Porto de Rio Grande (RS): queda de R$ 146,00 para R$ 144,00 a saca
  • Cascavel (PR): queda de R$ 141,00 para R$ 140,00 a saca
  • Porto de Paranaguá (PR): queda de R$ 147,00 para R$ 145,00 a saca
  • Rondonópolis (MT): queda de R$ 156,00 para R$ 154,00 a saca
  • Dourados (MS): queda de R$ 144,00 para R$ 142,00 a saca
  • Rio Verde (GO): preço estável a R$ 138,00 a saca

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com queda, pressionados por vendas técnicas e realização de lucros. A soja atingiu o maior patamar em um mês na semana passada, mas a correção de preços foi necessária nesta terça-feira. Um dos principais destaques foi a queda de mais de 4% no óleo de soja, que puxou para baixo as cotações do grão e do farelo.

O mercado segue pressionado por uma das maiores safras de soja da história dos Estados Unidos, apesar de um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) ter indicado números abaixo das expectativas do mercado. Além disso, a possibilidade de uma guerra comercial entre os EUA e a China, em função da eleição de Donald Trump, gera incertezas adicionais.

O óleo de soja foi o grande responsável pela queda, seguindo a tendência de desvalorização do óleo de palma na Malásia. Outro fator que tem gerado apreensão é a possível adoção gradual do B40 na Indonésia, o que reduziria a demanda pelo óleo de soja.

Expectativa em Chicago A especulação em torno da postura do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em relação à indústria de biocombustíveis, também tem sido um fator de pressão, principalmente após o nome do ex-deputado Lee Zeldin para a direção da Agência de Proteção Ambiental (EPA), o que poderia significar uma postura menos favorável ao setor de biocombustíveis.

Contratos futuros da soja

Os contratos futuros da soja negociados em Chicago fecharam com queda. O contrato para entrega em janeiro de 2024 recuou 11,75 centavos, ou 1,14%, encerrando a US$ 10,10 1/2 por bushel.

A posição de março de 2024 teve uma perda de 12,75 centavos, ou 1,23%, fechando a US$ 10,22 1/2 por bushel. No mercado de subprodutos, o farelo de soja com vencimento em dezembro caiu US$ 2,20, ou 0,74%, para US$ 295,20 por tonelada, enquanto o óleo de soja, também para entrega em dezembro, perdeu 1,91 centavo, ou 3,96%, fechando a 46,23 centavos por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,05%, negociado a R$ 5,7730 para venda e R$ 5,7710 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana variou entre a mínima de R$ 5,7534 e a máxima de R$ 5,7980.

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