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Pequenos produtores de Pernambuco e Bahia protestam contra falta de água e energia

Manifestantes cobram soluções do governo após interrupção de serviços essenciais, afetando mais de 25 mil famílias reassentadas

Pequenos produtores de Pernambuco e Bahia protestam contra falta de água e energia

Manifestantes cobram soluções do governo após interrupção de serviços essenciais, afetando mais de 25 mil famílias reassentadas

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Milhares de pequenos produtores do interior de Pernambuco e da Bahia estão em protesto há mais de uma semana contra a interrupção do fornecimento de água e energia elétrica no sistema Itaparica. A Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), responsável pela transposição do Rio São Francisco, enfrenta dificuldades financeiras devido à falta de repasses dos governos estadual e federal.

O protesto reúne cerca de 2 mil agricultores rurais de 10 perímetros irrigados na região. As manifestações ocorrem em resposta à precarização dos serviços prestados pela Codevasf, que, segundo os produtores, tem falhado em fornecer água e energia elétrica desde o fim de 2023. Os agricultores, que foram reassentados após a construção da hidrelétrica Luiz Gonzaga em 1988, alegam que a situação tem agravado a crise na produção agrícola local, afetando cerca de 25 mil famílias.

Para chamar a atenção das autoridades, os manifestantes chegaram a desligar as bombas de abastecimento de água do sistema Itaparica e, no último fim de semana, interromperam o tráfego em uma estrada da região. Os produtores afirmam que a situação é crítica e que, em algumas áreas, falta até mesmo água para consumo humano.

Em nota, a Codevasf afirmou que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) é a verdadeira proprietária dos projetos de irrigação e que, desde 2014, paralisou os repasses financeiros necessários para custear as operações, manutenção, energia elétrica e assistência técnica do sistema Itaparica. A Codevasf destacou que tem buscado manter os projetos funcionando remanejando orçamentos de outras iniciativas, mas a situação é insustentável. A companhia também afirma ter entrado com uma ação judicial contra a Chesf para assegurar que a instituição reassuma a responsabilidade pelas despesas operacionais do sistema.

A Codevasf reafirmou “seu compromisso com os agricultores e as comunidades locais” e informou que mantém diálogo constante com outras instituições governamentais e membros do Congresso Nacional em busca de soluções para a crise no sistema Itaparica.

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