Preço da arroba do boi vai continuar subindo? Veja!
As condições para alta nos preços do boi gordo em julho de 2024 ainda são favoráveis, considerando o atual quadro de oferta.
O mercado de boi gordo registrou uma semana de preços sustentados, de estáveis a mais altos, nas principais praças de comercialização do Brasil. Em alguns estados, como São Paulo, a semana foi marcada por alguns negócios acima da referência média, onde as escalas de abates permanecem encurtadas.
As condições para alta nos preços do boi gordo em julho de 2024 ainda são favoráveis, considerando o atual quadro de oferta, somado ao forte ritmo de embarques, com volumes impressionantes de carne bovina exportada ao longo de junho.
“A movimentação cambial torna a dinâmica de exportação ainda mais interessante, o que sugere o retorno do ágio para animais que cumprem os requisitos de exportação”.
Preços da arroba do boi
- São Paulo (Capital) – R$ 228 a arroba, estável frente à semana passada.
- Goiás (Goiânia) – R$ 215 a arroba, inalterado frente ao fechamento da última semana.
- Minas Gerais (Uberaba) – R$ 215 a arroba, alta de 2,38% frente aos R$ 210,00 praticados na semana passada.
- Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 215 a arroba, inalterado frente ao encerramento da semana anterior.
- Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 211 a arroba, aumento de 0,48% frente aos R$ 210,00 praticados no encerramento da última semana.
- Rondônia (Vilhena) – R$ 183,00 a arroba, estável frente à última semana.
Atacado
O mercado atacadista apresentou preços firmes ao longo da semana e o ambiente de negócios ainda sugere movimentos de alta no curto prazo, considerando os efeitos da entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“A carne bovina mantém excelente competitividade na comparação com as proteínas concorrentes, em particular se comparada à carne de frango”.
- O quarto traseiro do boi se manteve em R$ 17,00 por quilo.
- O quarto dianteiro do boi avançou de R$ 12,50 para R$ 13,00 por quilo.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 860,110 milhões em junho (20 dias úteis), com média diária de US$ 43,005 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 192,571 mil toneladas, com média diária de 9,628 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.466,50.
Em relação a junho de 2023, houve baixa de 11,7% no valor médio diário da exportação. Perda de 0,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio.