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Preços do boi gordo seguem acomodados, mas cenário deve mudar na 1ª quinzena de janeiro

Retomada das negociações com o possível encurtamento das escalas de abate tende a mexer com o mercado, diz analista

Preços do boi gordo seguem acomodados, mas cenário deve mudar na 1ª quinzena de janeiro

Retomada das negociações com o possível encurtamento das escalas de abate tende a mexer com o mercado, diz analista

touro boi gordo

O mercado físico do boi gordo apresentou variações de preços pontuais nesta quinta-feira (19).

“A dinâmica do mercado seguiu inalterada, ou seja, os frigoríficos atuaram de maneira cadenciada nas compras, com sinalização de escalas confortáveis em várias localidades do país, como é o caso de São Paulo”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado Allan Maia.

Segundo ele, a expectativa gira em torno da retomada das negociações na primeira quinzena de janeiro, com possível encurtamento nas programações, considerando que o mercado deve continuar perdendo liquidez até o final do mês devido as festividades.

Ao mesmo tempo, o dólar vem apresentando forte volatilidade, ponto que merece atenção, fechando o dia na casa dos R$ 6,12. “A evolução do atacado e as condições das pastagens também devem ser acompanhados ao longo das próximas semanas”, assinalou Maia.

Preços médios da arroba do boi

  • São Paulo: sinalizada entre R$ 310 e R$ 320
  • Minas Gerais: precificado entre R$ 305 e R$ 310
  • Mato Grosso do Sul: ficou em R$ 315
  • Mato Grosso: R$ 300 em Rondonópolis

Mercado atacadista

O mercado atacadista registrou preços estáveis no decorrer do dia. As expectativas passam agora para a evolução do consumo no período de festas, fator que pode favorecer a reposição na primeira quinzena de janeiro caso evolua de maneira aquecida.

Além das festividades, a boa capitalização das famílias pode ajudar o consumo. “O contraponto é que os cortes bovinos estão com preços elevados, podendo levar parte da população a migrar para opções mais acessíveis, como o frango“, disse Maia.

O quarto dianteiro foi precificado a R$ 20,30, por quilo. Já o quarto traseiro ficou posicionado em R$ 26,80, por quilo. Ponta de agulha seguiu estável em R$ 19,50, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 2,28%, sendo negociado a R$ 6,1243 para venda e a R$ 6,1223 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,1051 e a máxima de R$ 6,3011.

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