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Protocolo de testes para mistura de 30% de etanol anidro à gasolina é aprovado

Ideia do Ministério de Minas e Energia é, posteriormente, regulamentar a mistura de 35%, conforme previsto na Lei Combustível do Futuro

Protocolo de testes para mistura de 30% de etanol anidro à gasolina é aprovado

Ideia do Ministério de Minas e Energia é, posteriormente, regulamentar a mistura de 35%, conforme previsto na Lei Combustível do Futuro

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O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que foi aprovado na quarta-feira (18), o protocolo de testes para avaliar a viabilidade técnica do aumento da mistura de 30% de etanol anidro à gasolina (E30).

Entre janeiro e fevereiro de 2025, os testes serão conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Atualmente, o teor de mistura de etanol anidro à gasolina é de 27%.

É esperado para o fim de fevereiro o relatório final com os resultados. A avaliação contará com ensaios de pista, testes de partida a frio, medições de emissões, aquisição de veículos e análise complementar de dados via o sistema On-Board Diagnostics (OBD).

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai conduzir os testes de estabilidade do E30.

Percentual de 35% de etanol

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, afirmou no fim de outubro que a ideia do Ministério de Minas e Energia é regulamentar primeiro a permissão de mistura de 30% de etanol anidro na gasolina tipo C (E30) e, posteriormente, a do percentual de 35%, previstos na lei do Combustível do Futuro.

O aumento do teor de etanol na gasolina, previsto na lei 14.993/2024, é condicionado a três fatores:

  • Regulamentação técnica da mistura;
  • Aferição de viabilidade técnica; e
  • Definição da mistura pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O protocolo de testes realizados na quarta foi construído com entidades do setor automotivo e de biocombustíveis, como Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Bioenergia Brasil, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) e Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As entidades defenderam a diversidade de fabricantes e tecnologias nos testes “para assegurar resultados representativos” da frota veicular em circulação no país. Os representantes do setor também se “dispuseram a participar do esforço cedendo parte dos veículos para os testes”, informou o MME.

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