Soja: correção técnica e desaceleração do dólar sustentam alta de Chicago
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 23,00 centavos de dólar, ou 2,27%, a US$ 9,47 1/4 por bushel
Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca uma correção técnica após atingir os menores níveis de preços desde 2020 no pregão anterior, quando foi pressionado pelas expectativas de uma colheita recorde nos Estados Unidos e pela fraca demanda da China. A recuperação dos preços é sustentada pela desaceleração do dólar em relação a outras moedas correntes e pelo bom desempenho das bolsas de valores da Europa.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 9,66 1/4 por bushel, alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,38%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (13), a soja fechou em forte baixa. no menor nível desde setembro de 2020. O mercado ainda reage negativamente ao relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na segunda-feira e com forte sinalização baixista.
O complexo soja liderou as perdas em Chicago. Analistas consultados pela Agência Dow Jones projetam os preços retornando aos níveis anteriores à pandemia, semelhantes ao período da intensificada guerra comercial entre os EUA e a China.
Se os preços da soja caírem para US$ 9,50 por bushel, isso os colocaria no limite superior da faixa em que eram negociados naquela época, de acordo com dados da FactSet. Atualmente, o contrato mais ativo de soja está em torno de US$ 9,65 por bushel.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 23,00 centavos de dólar, ou 2,27%, a US$ 9,47 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,62 1/2 por bushel, com perda de 23,50 centavos ou 2,38%.