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Soja: mercado tenta assimilar decisão de Comissão Europeia; veja cotações

Com preços variando de estáveis a mais altos, a Bolsa de Chicago apresentou volatilidade e o dólar teve alta

Soja: mercado tenta assimilar decisão de Comissão Europeia; veja cotações

Com preços variando de estáveis a mais altos, a Bolsa de Chicago apresentou volatilidade e o dólar teve alta

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Nesta quinta-feira (3), o mercado brasileiro da soja registrou poucos negócios, com preços variando de estáveis a mais altos.

A Bolsa de Chicago apresentou volatilidade, enquanto o dólar teve uma alta significativa. Embora as ofertas no mercado fossem atrativas, muitos vendedores optaram por reter seus produtos, na expectativa de preços ainda mais vantajosos.

Preços do grão no país

  • Passo Fundo (RS): o preço da saca de 60 quilos subiu de R$ 133,00 para R$ 135,00
  • Missões (RS): a cotação avançou de R$ 132,00 para R$ 133,00
  • Porto de Rio Grande (RS): o valor aumentou de R$ 140,00 para R$ 141,00
  • Cascavel (PR): a saca valorizou de R$ 137,00 para R$ 139,00.
  • Porto de Paranaguá (PR): o preço subiu de R$ 142,00 para R$ 143,00
  • Rondonópolis (MT): o preço da saca subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
  • Dourados (MS): o preço estabilizou em R$ 134,00
  • Rio Verde (GO): a cotação permaneceu em R$ 133,00.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa. A previsão de chuvas nas regiões produtoras do Brasil, facilitando o plantio da nova safra, e o avanço da colheita da maior safra dos EUA pressionaram os preços.

Adicionalmente, o mercado ainda assimila a decisão da União Europeia de adiar em pelo menos um ano a implementação da Lei Antidesmatamento, que, na teoria, poderia favorecer a demanda por soja americana em detrimento da soja e do farelo brasileiros e argentinos.

As exportações líquidas dos Estados Unidos de soja, para a temporada 2024/25, iniciada em 1º de setembro, totalizaram 1.443.500 toneladas na semana encerrada em 26 de setembro, com a China liderando as importações, totalizando 725.700 toneladas.

Para a temporada 2025/2026, foram registradas apenas 1.000 toneladas, abaixo das expectativas que variavam entre 1 milhão e 1,6 milhão de toneladas.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam a US$ 10,46 por bushel, uma baixa de 10,00 centavos de dólar (0,94%). A posição de janeiro foi cotada a US$ 10,64 1/2 por bushel, com perda de 9,75 centavos (0,90%).

Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo encerrou com uma baixa de US$ 7,90 (2,32%), a US$ 332,50 por tonelada. Por outro lado, os contratos do óleo com vencimento em dezembro fecharam a 44,53 centavos de dólar, com alta de 0,89 centavo (2,03%).

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,53%, negociado a R$ 5,4745 para venda e R$ 5,4726 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre uma mínima de R$ 5,4503 e uma máxima de R$ 5,5107.

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