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Soja sem negócios no Brasil? Confira o fechamento de mercado

O mercado brasileiro de soja ficou sem negócios nesta quinta-feira, com produtores rejeitando as ofertas devido à queda do dólar

Soja sem negócios no Brasil? Confira o fechamento de mercado

O mercado brasileiro de soja ficou sem negócios nesta quinta-feira, com produtores rejeitando as ofertas devido à queda do dólar

Foto: imagem de Joel santana Joelfotos por Pixabay

O mercado brasileiro de soja não teve negócios reportados nesta quinta-feira, apesar de algumas oportunidades para a safra nova. Os produtores ficaram de fora, não aceitando os valores ofertados pelos compradores. A forte queda do dólar contribuiu para a retração dos vendedores. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos.

  • Passo Fundo (RS): preço se manteve em R$ 132,00
  • Região das Missões (RS): preço se manteve em R$ 133,00
  • Porto de Rio Grande (RS): preço se manteve em R$ 140,00
  • Cascavel (PR): preço caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Porto de Paranaguá (PR): preço se manteve em R$ 137,00
  • Rondonópolis (MT): preço caiu de R$ 123,00 para R$ 120,00
  • Dourados (MS): preço caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Rio Verde (GO): preço se manteve em R$ 125,00

Os produtores estão cada vez mais reticentes em negociar, especialmente diante da recente valorização do dólar, que impactou diretamente a rentabilidade das transações. Embora houvesse algumas ofertas para a safra nova, a demanda ficou aquém das expectativas, resultando em uma paralisação nas transações.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Compras com base em fatores técnicos garantiram a recuperação, após quatro perdas seguidas, que colocaram as cotações nos menores níveis em quatro anos.

O cenário fundamental, no entanto, segue negativo, combinando a perspectiva de ampla oferta sul-americana e o enfraquecimento da demanda chinesa. Além disso, pesa a falta de incentivo do governo Trump ao biodiesel e a perspectiva de queda no ritmo de corte nas taxas de juros americanas, aumentando a aversão ao risco.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.424.200 toneladas na semana encerrada em 5 de dezembro. Analistas esperavam exportações entre 825 mil e 2 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 11,25 centavos de dólar ou 1,18% a US$ 9,63 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,66 1/2 por bushel, com ganho de 13,25 centavos, ou 1,38%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 4,60 ou 1,64% a US$ 284,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 40,01 centavos de dólar, com alta de 0,46 centavo ou 1,16%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 2,28%, sendo negociado a R$ 6,1243 para venda e a R$ 6,1223 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,1051 e a máxima de R$ 6,3011.

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