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Soja tem alta com oferta agressiva da indústria; veja cotações

Dólar e prêmios mais favoráveis contribuíram para a valorização da oleaginosa

Soja tem alta com oferta agressiva da indústria; veja cotações

Dólar e prêmios mais favoráveis contribuíram para a valorização da oleaginosa

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O mercado brasileiro de soja registrou negócios pontuais nesta quinta-feira (22). A indústria se mostrou mais agressiva, com ofertas acima dos preços de mercado.

Segundo a consultoria Safras & Mercado, no entanto, não foram grandes volumes.

Os preços ficaram entre estáveis e mais altos, acompanhando a alta do dólar e os prêmios favoráveis.

Veja as cotações da saca (60 kg) de soja

  • Passo Fundo (RS): alta de R$ 125 para R$ 126
  • Missões (RS): alta de R$ 124 para R$ 125
  • Porto de Rio Grande (RS): alta de R$ 130 para R$ 131
  • Cascavel (PR): alta de R$ 126 para R$ 127
  • Porto de Paranaguá (PR): alta de R$ 131,50 para R$ 132
  • Rondonópolis (MT): alta de R$ 122 para R$ 123
  • Dourados (MS): alta de R$ 117 para R$ 120
  • Rio Verde (GO): alta de R$ 122 para R$ 125

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços bem mais baixos. O dia foi bastante negativo, com o grão encerrando próximo às mínimas. Pesaram a alta significativa do dólar frente a outras moedas e a expectativa de safra cheia nos Estados Unidos – corroborada pelos resultados da “Crop Tour, realizada pela ProFarmer.

Nem mesmo as fortes exportações semanais norte-americanas e mais uma venda de 198 mil toneladas de exportadores privados para a China foram capazes de limitar as perdas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram negativas em 43.700 toneladas na semana encerrada em 15 de agosto. A Holanda liderou as compras, com 130.600 toneladas.

Para a temporada 2024/25, foram mais 1.676.900 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 850 mil e 1,6 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As lavouras de soja em Illinois, na região central dos Estados Unidos, estão com desenvolvimento melhor neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos, segundo avaliação dos participantes da “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer. Ante o ano passado, é bem superior.

A contagem de vagens da soja chega a 1.419,11 em uma área de três pés por três pés,ante 1.266,70 de média dos últimos três anos. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1.270,61 em uma área de três pés por três pés.

Em Iowa, no oeste dos Estados Unidos, as lavouras estão com desenvolvimento melhor frente à média dos últimos três anos em todas as amostras. A contagem de vagens da soja soma 1.108 em uma área de três pés por três pés na primeira amostra (Distrito 1), 1.254 na segunda (Distrito 4) e1.366 na terceira (Distrito 7). Na média dos últimos três anos, a contagem de vagens atinge 1.105, 1.201 e 1.253, respectivamente. No ano passado, somavam 1.137 na primeira, 1.120 na segunda e1.170 na terceira.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2024 fecharam com baixa de 20 centavos de dólar ou 2,03%, a US$ 9,61 1/2 por bushel.

A posição janeiro de 2025 teve cotação de US$ 9,79 1/2 por bushel, com recuo de 20,25 centavos ou 2,02%.

Nos subprodutos, a posição dezembro de 2024 do farelo fechou com perda de US$ 4,60 ou 1,49%, a US$ 304,10 por tonelada.

No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2024 fecharam a 38,98centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,6 centavo ou 1,51%.

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