Soja: veja os preços no Brasil com a queda em Chicago
Mercado segue sendo pressionado pelo clima dos Estados Unidos. A queda do petróleo contribuiu para a retração
A comercialização da soja foi lenta no Brasil nesta terça-feira (30). Os produtores estiveram distantes dos negócios com a queda de Chicago pressionando as cotações domésticas.
Os prêmios compensaram um pouco, mas os preços da oleaginosa brasileira ficaram de estáveis a mais baixos no dia. O dólar teve pouca influência.
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 132
- Região das Missões: se manteve em R$ 131
- Porto de Rio Grande: recuou de R$ 139 para R$ 138
- Cascavel (PR): estabilizou em R$ 129
- Porto de Paranaguá (PR): permaneceu R$ 138
- Rondonópolis (MT): ficou estável em R$ 126
- Dourados (MS): diminuiu de R$ 124 para R$ 123
- Rio Verde (GO): desvalorizou de R$ 123 para R$ 122
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira em baixa pela terceira sessão seguida. O mercado segue sendo pressionado pelo clima. A queda do petróleo contribuiu para a retração.
Os boletins meteorológicos apontam chuvas em bons volumes e temperaturas amenas em agosto no Meio Oeste dos Estados Unidos.
As condições favorecem a evolução das lavouras e encaminha uma safra cheia. Agosto é crucial para a definição do potencial produtivo para a produção norte-americana.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 28 de julho, 67% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular 8 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 19,00 centavos de dólar, ou 1,84%, a US$ 10,11 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,21 1/4 por bushel, com perda de 18,25 centavos ou 1,75%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,50 ou 1,7% a US$ 318,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,90 centavos de dólar, com ganho de 0,08 centavo ou 0,19%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,6177 para venda e a R$ 5,6157 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6092 e a máxima de R$ 5,6627.