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Terminal de grãos do Maranhão terá aporte de R$ 1 bi para expandir operação

Instalado no Porto de Itaqui, projeto prevê mais um berço de atracação ao empreendimento

Terminal de grãos do Maranhão terá aporte de R$ 1 bi para expandir operação

Instalado no Porto de Itaqui, projeto prevê mais um berço de atracação ao empreendimento

terminal portuário Tegram

O Ministério de Portos e Aeroportos aprovou preliminarmente a terceira fase de expansão do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), instalado no Porto do Itaqui, em São Luís, no Maranhão.

O projeto prevê investimentos de R$ 1,161 bilhão voltado à infraestrutura de operação de mais um berço de atracação, o que deve ampliar a capacidade operacional anual em mais 8,5 milhões de toneladas de grãos.

O volume será adicionado aos mais de 15 milhões de toneladas/ano de grãos atingidos pelo terminal em 2023, incluindo milho, soja em grão e em farelo.

“A aprovação do Ministério de Portos e Aeroportos é um passo muito importante do processo de expansão do Tegram que, quando concluído, terá uma capacidade muito maior para ampliar as exportações do agronegócio brasileiro e consolidar o Porto do Itaqui como maior complexo exportador de grãos do Arco Norte brasileiro”, afirma o presidente do Consórcio Tegram-Itaqui, Marcos Pepe Bertoni.

De acordo com ele, o porto está se preparando para suportar o crescimento da safra agrícola da região do Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins), além do nordeste de Mato Grosso para os próximos anos.

Segundo Bertoni, o projeto da terceira fase de expansão já foi aprovado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), e aguarda aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Estrutura do terminal portuário

Para armazenamento, o complexo do Tegram-Itaqui conta com quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas de grãos (sendo 125 mil toneladas por armazém).

Em sua primeira fase, iniciada em 2015, operou um berço de atracação com uma infraestrutura e equipamentos incluindo um shiploader, moegas rodoviárias com oito tombadores (dois em cada armazém) que permitem receber mais de 950 caminhões ao dia e moega ferroviária com capacidade para descarregar quatro vagões simultaneamente.

Já na fase 2, em 2018, passou a operar um berço de atracação adicional, ampliando a sua capacidade operacional.

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