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Vassoura-de-bruxa da mandioca é detectada e Brasil declara emergência fitossanitária

Uma equipe técnica do Mapa, Embrapa e outros órgãos se reuniu para definir ações de defesa que diminuam os impactos da nova doença

Vassoura-de-bruxa da mandioca é detectada e Brasil declara emergência fitossanitária

Uma equipe técnica do Mapa, Embrapa e outros órgãos se reuniu para definir ações de defesa que diminuam os impactos da nova doença

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária relativo ao risco de surto da praga quarentenária Rhizoctonia theobromae (Ceratobasidium theobromae), conhecida como vassoura-de-bruxa, nos estados do Amapá e do Pará. A declaração, publicada hoje (30) através da Portaria n° 769, valerá por um ano, visa reforçar as medidas de prevenção e evitar a dispersão da praga para outras áreas de cultivo.

Com a publicação da Portaria será estabelecido um Comando Nacional de emergenciais, compostos por várias instituições públicas federais, estaduais e municipais, além da iniciativa privada, para tratar das ações necessárias no enfrentamento a esta praga.

“Esta é uma medida que demonstra o reconhecimento do tema por parte do Mapa. Durante a vigência do estado de emergência fitossanitária, todas as ações necessárias para erradicar a praga e evitar sua disseminação para outras áreas produtivas poderão ser adotadas com mais agilidade, tanto em nível federal quanto estadual”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A “vassoura-de-bruxa” da mandioca foi detectada pela Embrapa Amapá nos plantios em terras indígenas de Oiapoque, em agosto de 2024. O Mapa informou que a doença é uma praga quarentenária ausente que tem potencial de provocar prejuízos econômicos. Até então, a praga não estava presente no território nacional.

Sintomas da doença

Plantas atacadas pela doença ficam com ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. Com a evolução da doença, é comum a ocorrência de clorose, murcha e seca das folhas, morte apical e morte descendente das plantas.

Já a dispersão pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água. A movimentação de plantas e produtos agrícolas entre regiões também pode facilitar a dispersão do patógeno, aumentando o risco de infecção em novas áreas.

Ações

Ontem (29), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, representantes da Embrapa e equipe técnica dos dois ministérios, estiveram reunidos para debater as ações de defesa fitossanitária para diminuir os impactos da nova doença.

“Nós temos o melhor sistema de defesa agropecuária do mundo e trataremos essa situação com a máxima seriedade e agilidade”, pontuou o ministro Fávaro.

Desde a confirmação oficial da presença da praga no país, uma força-tarefa do Mapa, Embrapa, Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do estado do Amapá (Diagro) e o Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) estão atuando no estado do Amapá, realizando varredura na área considerada de novos riscos de detecção de novos focos da praga e aplicação de medidas de contenção nos focos identificados.

Com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária.

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