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Veja como os preços da arroba do boi gordo encerraram a semana

Evolução dos cortes no atacado, as condições das pastagens e o fluxo das exportações devem mexer com o mercado nas próximas semanas, diz analista

Veja como os preços da arroba do boi gordo encerraram a semana

Evolução dos cortes no atacado, as condições das pastagens e o fluxo das exportações devem mexer com o mercado nas próximas semanas, diz analista

Boi nelore no pasto

O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com preços acomodados, perdendo liquidez. A consultoria Safras & Mercado lembra que esse movimento é natural para o período do ano devido a proximidade das festividades.

Isso acontece por conta dos frigoríficos ausentes das compras, das manutenções programadas e dos pecuaristas mais cautelosos nas negociações.

“Os frigoríficos sinalizam para escalas de abate confortáveis. Devido ao físico lento neste
momento, as expectativas passam para a retomada em 2025, com possível encurtamento nas
programações”, disse Allan Maia, analista da empresa.

Segundo ele, no decorrer das próximas semanas, o mercado deve prestar atenção em quatro fatores:

  • Evolução dos cortes no atacado;
  • Condições das pastagens;
  • Movimentação do dólar; e
  • Fluxo da exportação brasileira

Preços da arroba do boi (a prazo)

  • São Paulo: média entre R$ 310 e R$ 320
  • Minas Gerais: cotado entre R$ 300 e R$ 310
  • Goiás: indicação a R$ 300
  • Mato Grosso do Sul: negociada em R$ 315

Mercado atacadista

carne bovina
Foto: Freepik

O mercado atacadista manteve preços inalterados no decorrer desta sexta-feira. Segundo Maia, as atenções estão voltadas para o comportamento do consumo até o fechamento de 2024, o que tende a ser favorecido pelas festas e pela capitalização das famílias devido à entrada de parte do décimo terceiro na economia.

“Por outro lado, o alto preço dos cortes bovinos podem levar uma parcela da população, as de menor poder aquisitivo, a procurarem opções mais acessíveis, como o frango. No início de 2025, os cortes mais nobres tendem a encontrar dificuldade para sustentação”, disse o analista.

O quarto dianteiro foi cotado a R$ 20,30, por quilo. Quarto traseiro foi indicado em R$ 26,80, por quilo. Ponta de agulha permaneceu em R$ 19,50, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 0,87%, sendo negociado a R$ 6, 0710 para venda e a R$ 6,0690 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,0446 e a máxima de R$ 6,1136. Na semana, a divisa valorizou 0,70%.

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