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Produtores debatem estratégias para consolidar nova rota de exportação do algodão baiano

Objetivo é incentivar que tradings e produtores aumentem volume exportado para a Ásia

Produtores debatem estratégias para consolidar nova rota de exportação do algodão baiano

Objetivo é incentivar que tradings e produtores aumentem volume exportado para a Ásia

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Na última terça-feira (6), a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e representantes de tradings, por intermédio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea,) debateram estratégias para consolidação e incrementação do escoamento da produção baiana, pela nova rota de exportação, via Porto de Salvador diretamente para a Ásia.

O encontro contou com a apresentação da MSC e Wilson Sons/Tecon – terminal portuário de Salvador.

As empresas destacaram os investimentos realizados no sistema portuário e no setor de navegação para viabilizar a operação de transporte internacional de cargas pela capital baiana.

O navio MSC Orion, que zarpou pela primeira vez, do Brasil, no dia 24 de julho, carregado de soja, algodão, café e outros produtos agrícolas, inaugurou a rota de exportação Salvador-Ásia.

“O grande desafio foi estabelecer a rota direta para a Ásia, e agora precisamos fomentar sua continuidade. No encontro, recebemos todas as informações logísticas relacionadas a essa operação, desde a recepção, armazenamento e carregamento até a acomodação final dos contêineres no navio.”, destacou a primeira vice-presidente Alessandra Zanotto Costa, que representou a Abapa, ao lado do segundo vice-presidente, Paulo Schmidt, e do diretor executivo, Gustavo Prado.

Zanotto disse ainda que para o setor produtivo, em particular para as tradings e produtores, essas informações são fundamentais na tomada de decisões de exportação e para eventuais ajustes logísticos, permitindo que possam adotar padrões e rotinas no uso frequente da nova rota.

Nova opção

De acordo com a Abapa, os produtores baianos comemoraram essa nova opção, viável e com potencial para reduzir custos logísticos em relação ao transporte pelo Porto de Santos, em São Paulo.

Como a Ásia é um dos principais mercados do algodão baiano, a Abapa informou que tem acompanhado de perto e trabalhado na articulação da rota, buscando otimizar o transporte da fibra e garantir uma redução significativa no percurso do Oeste da Bahia até o Porto de Salvador, de 900 km, em comparação aos 1.600 km até Santos, que atualmente concentra o maior volume de exportação.

A produtora Ana Paula Franciosi, que esteve presente e articulou o encontro junto à Anea, acredita na nova rota e já vem utilizando Salvador para seus carregamentos de algodão.

“Esta nova rota semanal de navios de grande porte para a Ásia vai viabilizar tanto em termos de preço quanto de logística a exportação do algodão da Bahia e do Matopiba via Salvador. Isso começou com reuniões ainda na Bahia Farm Show do ano passado, quando visitamos a estrutura e começamos a nos organizar com pequenas cargas.

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Foto: Divulgação/Abapa

Segundo Franciosi, agora, com a rota já em operação, o objetivo está em incentivar que as tradings e outros produtores da região se familiarizem com ela e se sintam confiantes em utilizá-la, para que aumentemos o volume exportado, visando a manutenção e regularidade nas exportações dos produtos por Salvador.

Perspectivas

Para a Abapa, o encontro se mostrou uma oportunidade de esclarecer dúvidas e estreitar ainda mais as relações entre a associação e os envolvidos na logística de transporte marítimo.

“Saímos otimistas do encontro e com a certeza de que essa é uma opção viável para os produtores da Bahia e também do Matopiba, que garantirá a redução do frete rodoviário e dos custos logísticos, além de proporcionar segurança para que nosso algodão chegue ao mercado comprador nas mesmas condições em que foi enviado”, avaliou Alessandra Zanotto Costa.

A associação também destacou o papel da Anea na intermediação das demandas dos cotonicultores.

“A Anea abriu esse importante espaço e proporcionou uma excelente troca de informações, reafirmando seu papel de promover o algodão brasileiro nos mercados consumidores e defender os interesses da cadeia produtiva do algodão”, concluiu o diretor executivo, Gustavo Prado.


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