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Alimentação deve seguir pressionada no início de 2025, por alimentos in natura

Carnes são as protagonistas da inflação em Alimentação; economista da FGV aponta que no início de 2025, demanda por proteínas deve arrefecer

Alimentação deve seguir pressionada no início de 2025, por alimentos in natura

Carnes são as protagonistas da inflação em Alimentação; economista da FGV aponta que no início de 2025, demanda por proteínas deve arrefecer

carne

O grupo de Alimentação deve seguir pressionado para cima no começo de 2025, mantendo variações acima de 1%, devido à sazonalidade dos alimentos in natura. A avaliação é do economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz.

“Normalmente, os volumes de chuva mais elevados – como os previstos para 2025 – não contribuem bem para safras robustas de alimentos in natura“, explica Braz. “Apesar de eles pesarem pouco no grupo, as altas que apresentam entre janeiro e março são fortes. Isso deve aparecer de alguma forma no IPC-S das próximas leituras.”

Atualmente, as carnes são as protagonistas da inflação em Alimentação, segundo Braz, que aponta que no início do próximo ano a demanda forte por proteínas deve apresentar sinais de arrefecimento. “O ritmo de encarecimento das proteínas começa a perder fôlego perto de março, o que também pode aliviar um pouco a inflação do grupo”, pontua.

Na terceira quadrissemana de dezembro, o grupo de Alimentação arrefeceu de 1,17% para 1,12%. O principal item que contribuiu para o avanço de 0,17% do IPC-S foi passagens aéreas, devido à demanda aquecida do período, aponta o economista.

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