Milho: Chicago opera com perdas predominantes, pressionada por sinais de maior oferta
Expectativas de uma safra abundante na América do Sul, apoiada pelo clima favorável, continuam pressionando os preços
Os contratos do milho operam com preços predominantemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
O mercado segue predominantemente em território negativo, retomando a sequência de perdas após registrar quedas em três das últimas quatro sessões. As expectativas de uma safra abundante na América do Sul, apoiada pelo clima favorável, continuam pressionando os preços. No entanto, um movimento de recuperação técnica e a valorização do petróleo em Nova York ajudam a conter um recuo mais acentuado das cotações.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2024/25, que tem início no dia 1º de setembro, ficaram em 1.315.100 toneladas na semana encerrada em 7 de novembro. Destinos desconhecidos lideraram as compras, com 603.500 toneladas.
Analistas esperavam exportações entre 1,25 milhão e 2,6 milhões de toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos com vencimento em dezembro operam cotados a US$ 4,24 1/4 por bushel, alta de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05%, em relação ao fechamento anterior. Na sexta-feira (15), o milho fechou com preços mais altos.
Os contratos com entrega em dezembro de 2024 fecharam com alta de 5,00 centavos, ou 1,19%, cotados a US$ 4,24 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2025 fecharam com avanço de 4,50 centavos, ou 1,04%, cotados a US$ 4,35 1/4 por bushel.