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Palma forrageira pode baratear ração animal e impulsionar produção de leite e carne

Parceria entre Sudene e Universidade Federal Rural de Pernambuco visa testar substituição do milho e trigo por palma em áreas do semiárido

Palma forrageira pode baratear ração animal e impulsionar produção de leite e carne

Parceria entre Sudene e Universidade Federal Rural de Pernambuco visa testar substituição do milho e trigo por palma em áreas do semiárido

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Com o objetivo de aumentar a produtividade e reduzir os custos dos pecuaristas que atuam sobretudo na região do Semiárido nordestino, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou um convênio com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para executar o projeto “Palma Forrageira: In Natura ou Farelo – Mais Leite e Mais Carne com Mais Qualidade”.

A iniciativa vai estudar, com base científica, os efeitos da substituição do milho e do farelo de trigo pela palma na alimentação de vacas, cabras e ovinos.

O projeto, que receberá R$ 256 mil da Sudene, integra o programa InovaPalma, voltado ao uso da palma como insumo estratégico para a pecuária regional.

Resistente à seca e com alto valor nutricional, a palma é considerada uma alternativa promissora para enfrentar os efeitos das estiagens prolongadas na produção de leite e carne.

A pesquisa será conduzida por equipes da UFRPE e os estudos acontecerão em unidades experimentais, avaliando os efeitos em três populações de animais: vacas em lactação, cabras leiteiras e ovinos de corte.

Serão avaliados indicadores como produção e composição do leite, digestibilidade dos nutrientes, qualidade da carne e eficiência alimentar. Os testes devem começar em agosto de 2025.

Palma forrageira é versátil

Do ponto de vista técnico, a expectativa é de que a pesquisa aponte ganhos relevantes para a pecuária regional. Para o engenheiro agrônomo da Sudene, José Aildo, a versatilidade e os efeitos da palma podem transformar a alimentação animal no Semiárido.

“Um dos aspectos mais inovadores deste estudo é avaliar até que ponto a palma melhora a qualidade do leite e da carne. Já há indícios da presença de enzimas na planta que facilitam a digestão do leite, por exemplo. Soma-se a isso o fato de ser um alimento altamente eficiente para suprir as necessidades dos rebanhos em clima semiárido”, explicou.

A iniciativa reforça as diretrizes da Sudene para o desenvolvimento sustentável da região, priorizando soluções de baixo custo e impacto positivo direto para o produtor. Além de fortalecer as cadeias produtivas tradicionais.

Se os resultados forem positivos, a palma pode ganhar protagonismo nas estratégias de alimentação da pecuária regional.

Produto de exportação

A Sudene também enxerga na palma um ativo econômico com potencial global. Segundo o superintendente da Autarquia, Danilo Cabral, a planta pode se tornar uma commodity exportável.

“Já sabemos da resiliência da palma no Semiárido. Existem regiões no exterior com clima semelhante, o que abre espaço para sua valorização internacional. A Sudene tem investido em pesquisa, ciência e inovação para agregar valor à palma, transformando-a não apenas em um insumo essencial para a sustentabilidade regional, mas também em um produto de mercado, com potencial econômico além das nossas fronteiras”, afirmou.

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