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Queda na exportação de manga faz preço da fruta cair na Bahia, diz Seagri

Análise aponta que excesso do produto no mercado interno, fez os preços entrarem em queda livre

Queda na exportação de manga faz preço da fruta cair na Bahia, diz Seagri

Análise aponta que excesso do produto no mercado interno, fez os preços entrarem em queda livre

queda no preço da manga na Bahia tem ligação com redução na exportação da fruta, diz seagri

A redução na exportação da manga é um dos motivos apontados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) para a queda do preço da fruta que agrava crise na produção no Vale do São Francisco.

De acordo com a Seagri, os produtores enfrentam um cenário de preços historicamente baixos, comprometendo a viabilidade de suas atividades.

Na semana passada, a variedade Palmer foi comercializada a apenas R$ 0,90/kg, enquanto a manga Tommy atingiu R$ 0,62/kg, representando quedas de até 30% em relação à semana anterior, de acordo com a cotação de preços diária feita pela Secretaria.

A principal causa desse desequilíbrio no mercado é a oferta excessiva da fruta, resultado da baixa demanda externa.

Segundo a pasta, a exportação para os Estados Unidos, principal destino da manga brasileira, foi significativamente reduzida nos últimos meses devido a problemas logísticos, como a greve nos portos norte-americanos.

Contudo, a análise aponta que o excesso do produto no mercado interno, fez os preços entrarem em queda livre, pressionando as margens dos produtores.

Em baixa

A perspectiva para as próximas semanas não é animadora, avaliam os técnicos da Seagri. A expectativa é de que os preços da fruta continuem baixos até o fim do ano, uma vez que a demanda interna não é suficiente para absorver toda a produção.

A recuperação dos preços dependerá da normalização das exportações para os Estados Unidos, o que pode ocorrer gradualmente com o fim da greve nos portos.

Manga
Foto: Marcelino Ribeiro

Diante desse cenário desafiador, os produtores de manga do Vale do São Francisco buscam alternativas para minimizar os prejuízos e garantir a sustentabilidade da atividade.

Além disso, entre as medidas adotadas estão a redução dos custos de produção, a diversificação da produção e a busca por novos mercados consumidores.


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