Soja: Chicago recua e realiza lucros com melhores lavouras nos EUA e dólar forte
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 15,00 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 10,31 1/2 por bushel
Os contratos da soja em grão registram preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado realiza parte dos lucros acumulados nas duas últimas sessões de alta. A oleaginosa é pressionada pelas expectativas de uma safra abundante nos Estados Unidos, após o relatório semanal do Departamento de Agricultura do país (USDA) indicar melhores classificações das lavouras. A valorização do dólar em relação a outras moedas correntes também contribui para a retração dos preços dos grãos.
O USDA divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 4 de agosto, 68% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 67%, 25% e 8%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,27 por bushel, baixa de 13,75 centavos de dólar, ou 1,32%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (04), a soja fechou com com bons ganhos. O dia foi de recuperação técnica, com base no mercado financeiro. O dia foi de forte aversão ao risco, mas dois pontos ajudaram a sustentar a soja.
O primeiro deles foi a queda do dólar frente a outras moedas. O dollar index marcava queda de 0,45% quando do fechamento de Chicago, a 102,75 pontos. O dólar enfraquecido favorece as exportações de produtos agropecuários norte-americanos. Além disso, alguns investidores identificaram um fluxo de recursos saindo do mercado acionário e aportando nas commodities.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 15,00 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 10,31 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,40 3/4 por bushel, com ganho de 13,50 centavos ou 1,31%.